Por que aquele champanhe jamais foi aberto. Aquele reveillon passou em branco. Eu pedi pra você pagá-lo no freezer, mas ficou ali, meu amor..e a gente nem percebeu que o tempo já passou..pra ele...pra nós...
Se você um dia qualquer...voltando do trabalho ou mesmo passando ali por perto e quiser entrar, não invente desculpa nenhuma, não precisamos disso, querendo voltar àquela antiga casa de bairro, não se acanhe, querido, que um dia ela foi castelo onde plantei os mais sublimes sonhos, no entanto, olhando hoje, me parece tão igual a todas as outras daquele bairro de classe média e mexendo nas coisas que ali ficaram esquecidas, limpando a poeira da maçaneta, as minhas mão saíram sujas![inevitavelmente] Eu não sairia dali a mesma e abrir aqueles armários, esquecidos e corroídos pelo desmazelo que o tempo deixou,
ah, por favor...não repare na desordem, cuide [pelo menos de você] e não me censure...achando que de tudo eu me esqueci.[Infelizmente] eu não me esqueci! Eu pedi...tantas vezes eu te pedi...que você fosse ali, o pegasse com a atenção e a convicção que eu esperava de ti e quantas coisas mais eu esperei em vão de ti, não..eu não esperava que você não me decepcionasse, com certeza isso iria acontecer em algum momento e nem iria me surpreender, mas esperei um pouco mais de cuidado, esse cuidado inocente de quem vela a coisa amada e nós não estaríamos perdidos um do outro, dessa vizinhança que tão bem conheceu aquela felicidade e não estaríamos hoje [inutilmente] construindo outros sonhos em outros fantasiosos castelos tão de areia como esse se transformou.
Ande calmamente pelo jardim que eu tão bem cuidava, e que toda a vizinhança tanto admirava. Que o nosso jardim já foi o mais bonito, o mais florido...então, vá ali...regue as plantas na varanda, ao menos elas haveriam de resistir...
Pensei, se a gente se encontrasse...quem sabe...tudo voltasse, mas não, você apenas leria o meu olhar, tudo quanto ao contrário eu tentasse inutilmente te mostrar.
Se você um dia qualquer...voltando do trabalho ou mesmo passando ali por perto e quiser entrar, não invente desculpa nenhuma, não precisamos disso, querendo voltar àquela antiga casa de bairro, não se acanhe, querido, que um dia ela foi castelo onde plantei os mais sublimes sonhos, no entanto, olhando hoje, me parece tão igual a todas as outras daquele bairro de classe média e mexendo nas coisas que ali ficaram esquecidas, limpando a poeira da maçaneta, as minhas mão saíram sujas![inevitavelmente] Eu não sairia dali a mesma e abrir aqueles armários, esquecidos e corroídos pelo desmazelo que o tempo deixou,
ah, por favor...não repare na desordem, cuide [pelo menos de você] e não me censure...achando que de tudo eu me esqueci.[Infelizmente] eu não me esqueci! Eu pedi...tantas vezes eu te pedi...que você fosse ali, o pegasse com a atenção e a convicção que eu esperava de ti e quantas coisas mais eu esperei em vão de ti, não..eu não esperava que você não me decepcionasse, com certeza isso iria acontecer em algum momento e nem iria me surpreender, mas esperei um pouco mais de cuidado, esse cuidado inocente de quem vela a coisa amada e nós não estaríamos perdidos um do outro, dessa vizinhança que tão bem conheceu aquela felicidade e não estaríamos hoje [inutilmente] construindo outros sonhos em outros fantasiosos castelos tão de areia como esse se transformou.
Ande calmamente pelo jardim que eu tão bem cuidava, e que toda a vizinhança tanto admirava. Que o nosso jardim já foi o mais bonito, o mais florido...então, vá ali...regue as plantas na varanda, ao menos elas haveriam de resistir...
Pensei, se a gente se encontrasse...quem sabe...tudo voltasse, mas não, você apenas leria o meu olhar, tudo quanto ao contrário eu tentasse inutilmente te mostrar.
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