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De repente as coisas não precisam mais fazer sentido. Satisfaço-me em ser. Tu és?
Tenho certeza que sim.
O não sentido das coisas me faz ter um sorriso de complacência.
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Mas ao mesmo tempo tudo é tão fugaz.
Eu sempre fui e imediatamente não era mais.
O dia corre lá fora à toa e há abismos de silêncio em mim.
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Sou feliz na hora errada. Infeliz quando todos dançam
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Saber desistir. Abandonar ou não abandonar
— esta é muitas vezes a questão para um jogador.
A arte de abandonar não é ensinada a ninguém.
E está longe de ser rara a situação angustiosa em que devo decidir se há algum sentido em prosseguir jogando.
Serei capaz de abandonar nobremente?
ou sou daqueles que prosseguem teimosamente esperando que aconteça alguma coisa?
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