Existe um ser que mora dentro de mim como se fosse a cada dele, e é. trata-se de um cavalo preto e lustoso que apesar de inteiramente selvagem - pois nunca morou antes em ninguém nem jamais lhe puseram rédeas nem sela - apesar de inteiramente selvagem tem por isso mesmo uma doçura primeira de quem não tem medo: come às vezes na minha mão. Seu focinho é úmido e fresco. eu beijo o seu focinho.
Aprendendo a ser
- Herbenia Freitas Ribeiro
- Fá-lo-ei por eles e por outros que me confiaram as suas vidas, dizendo: toma, escreve, para que o vento não o apague.
Um comentário:
É certo de que não é a imagem que ele olha. E se o olha não vê. Olhos cansados para imagens agitadas, embora estáticas.
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