Posso ingênuo rabiscar teu nome junto ao meu
Pensando que significa alguma coisa...
Mas não...apenas palavras soltas ao papel
Nós, a uma distância maior que uma palavra pode supor
Nós juntos apenas no meu mais tolo sonho de amor
Fácil é somente recordar dos dias
Em que espassadas vezes te vi
Passando despercebida
Linda! Sob o meu olhar que te perscrutava ao mais sutil dos gestos teus
Que no fundo, ah como queria que fossem meus!
Te ver, sem veres que por mim eras notada
Era a mais suprema graça
Poder olhar tuas minúcias
De forma insuspeita e recatada
Jamais imaginarias que por mim eras desejada
A contemplação bem pode ser a mais bela forma de amar
Apenas a visão se satisfaz para a absorção do teu ser
Outros sentidos, inertes ficarão
Sentindo apenas o que me causa tua distraída aparição
O movimento estranho de minhas mãos
Confusão causa em meu ser
Escondem-se por entre os bolsos, na cava dos braços
Abrançando-me aflito a perseguir teus passos
Enquanto o desejo por mim previsto
Seria o que tu bem sabes qual é
Queria um toque, um toque que fosse
Em teus negros cabelos
Mas meu fraco apelo não sai de mim para chegar a ti
As palavras saem difíceis, atrapalhadas se prendem entre os dentes
Enquanto tu, apenas sorris contente
Tem horas que eu digo basta e esqueço
Mas se vejo, estremeço
E esqueço que disse basta
E volto ao começo.
Nem sabes tu, oh louca em desvario,
Cheia de amores
Não menos repleta de dores
Que o meu amor é maior que o meu desajeito
E maior, bem maior que o meu peito.
Pensando que significa alguma coisa...
Mas não...apenas palavras soltas ao papel
Nós, a uma distância maior que uma palavra pode supor
Nós juntos apenas no meu mais tolo sonho de amor
Fácil é somente recordar dos dias
Em que espassadas vezes te vi
Passando despercebida
Linda! Sob o meu olhar que te perscrutava ao mais sutil dos gestos teus
Que no fundo, ah como queria que fossem meus!
Te ver, sem veres que por mim eras notada
Era a mais suprema graça
Poder olhar tuas minúcias
De forma insuspeita e recatada
Jamais imaginarias que por mim eras desejada
A contemplação bem pode ser a mais bela forma de amar
Apenas a visão se satisfaz para a absorção do teu ser
Outros sentidos, inertes ficarão
Sentindo apenas o que me causa tua distraída aparição
O movimento estranho de minhas mãos
Confusão causa em meu ser
Escondem-se por entre os bolsos, na cava dos braços
Abrançando-me aflito a perseguir teus passos
Enquanto o desejo por mim previsto
Seria o que tu bem sabes qual é
Queria um toque, um toque que fosse
Em teus negros cabelos
Mas meu fraco apelo não sai de mim para chegar a ti
As palavras saem difíceis, atrapalhadas se prendem entre os dentes
Enquanto tu, apenas sorris contente
Tem horas que eu digo basta e esqueço
Mas se vejo, estremeço
E esqueço que disse basta
E volto ao começo.
Nem sabes tu, oh louca em desvario,
Cheia de amores
Não menos repleta de dores
Que o meu amor é maior que o meu desajeito
E maior, bem maior que o meu peito.
4 comentários:
nossa, faz tempo q nao consigo escrever uma poesia tao grande e interessante ao mesmo tempo assim... hehe!
quanto à sua lista de livros, me identifikei com a clarice lispector, nao com o livro, mas com a autora, q tb tem um livro na minha lista!
Herbenia, o Fabio Paulino saiu do Blogs de Quinta! Por favor, atualizar a lista de acordo com a da comunidade ou com a do meu blog.
beijos
teus primeiros versos fizeram-me lembrar de uns meus "Teu nome escrevi tantas vezes ao lado de existir que profundamente pago". Gostei do poema... é gostoso desejar e ter os sentidos aguçados por esse desejo mas é bom possuir ao inves de so olhar e tal... vou passar mais vezes por aqui. abraços!
Minha interpretação lembrou-me uma passagem bem importante da minha adolescência e que eternizei-a numa música. Mas não há gravação disso, sou péssimo cantor... heruehruheuh
Bem, a minha interpretação foi essa, de um amor juvenil, repleto de insegurança...
beijos
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