Com cuidado vou deixando
Todos por quantos ja passei
Os sorrisos se esvaecendo
E o meu rosto vai dizendo
Um displicente e triste adeus
Eu preciso limpar o armário
Tirar da gaveta velhos amigos
Ligar pra aqueles com quem há tempos não falo
Reviver os sorrisos que há tempos não dou
Oferecer aos outros um pouco do que eu sou
Abri uma gaveta
Encontrei um colega de infância
Sorrindo comigo na foto
Será que ainda lembra
Se passar por mim na rua?
Será que ainda sorri
Se me achar numa foto sua?
Lembrará das brincadeiras?
Dos gracejos que um ao outro fazia?
Ou será um mero estranho
Que passou por mim na rua um dia?
Uma cartinha, veja só...
Que eu fiz para a professora
Um sorriso ela me deu
Poderia descrevê-lo agora
Escondido mais ao canto
O diário confidente
Amigo de tantas horas
Leio e mal reconheço
As palavras que um dia, inocente eu proferi
Será que mudei tanto
Que nem lembro o que escrevi?
Dentro de um livro
A foto da família
Em pequena eu não sabia
Como pouco a pouco
Eu deles me distanciaria
Vou achando entre os guardados
Os vestígios do que eu era
Minha família, meus amigos, meus sorrisos, meus escritos...
E o tempo que diz que as dores cura
Também é veneno que as distâncias aprofunda
Entre a lembrança que se vai
E os papéis tão delicados
E também tao delicados
Nossos laços se mostraram
Tão frágeis se fariam
Inocente eu não sabia
Que tudo seria lembrança um dia
Hoje só papéis achados
E velhas fotografias
Escritos velhos, desbotados...
De nada me serviriam
Deixei-os ali no armário
Não quero lembrar que um dia
Fui menos só e menos triste
Eu tive um pouco de alegria
Todos por quantos ja passei
Os sorrisos se esvaecendo
E o meu rosto vai dizendo
Um displicente e triste adeus
Eu preciso limpar o armário
Tirar da gaveta velhos amigos
Ligar pra aqueles com quem há tempos não falo
Reviver os sorrisos que há tempos não dou
Oferecer aos outros um pouco do que eu sou
Abri uma gaveta
Encontrei um colega de infância
Sorrindo comigo na foto
Será que ainda lembra
Se passar por mim na rua?
Será que ainda sorri
Se me achar numa foto sua?
Lembrará das brincadeiras?
Dos gracejos que um ao outro fazia?
Ou será um mero estranho
Que passou por mim na rua um dia?
Uma cartinha, veja só...
Que eu fiz para a professora
Um sorriso ela me deu
Poderia descrevê-lo agora
Escondido mais ao canto
O diário confidente
Amigo de tantas horas
Leio e mal reconheço
As palavras que um dia, inocente eu proferi
Será que mudei tanto
Que nem lembro o que escrevi?
Dentro de um livro
A foto da família
Em pequena eu não sabia
Como pouco a pouco
Eu deles me distanciaria
Vou achando entre os guardados
Os vestígios do que eu era
Minha família, meus amigos, meus sorrisos, meus escritos...
E o tempo que diz que as dores cura
Também é veneno que as distâncias aprofunda
Entre a lembrança que se vai
E os papéis tão delicados
E também tao delicados
Nossos laços se mostraram
Tão frágeis se fariam
Inocente eu não sabia
Que tudo seria lembrança um dia
Hoje só papéis achados
E velhas fotografias
Escritos velhos, desbotados...
De nada me serviriam
Deixei-os ali no armário
Não quero lembrar que um dia
Fui menos só e menos triste
Eu tive um pouco de alegria
Spinosa
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